Informações
A
testosterona é o androgênico dominante encontrado no cérebro, nos ovários, na
hipófise, nos rins e nos testículos. Responsável pelas características que
distinguem o organismo masculino, tais como:
· Provoca
o crescimento de pêlos: no púbis, na face e no peito;
· Ao
longo dos anos diminui o crescimento do cabelo;
·
Hipertrofia da laringe – voz rouca e grossa;
· Aumenta
a aspereza do tecido subcutâneo;
· Aumento
da secreção de glândulas sebáceas – acne;
· Aumento
da musculatura;
· Aumenta
a quantidade total da matriz óssea;
· Aumento
do metabolismo basal;
· Aumenta
a quantidade de hemácias (20%).
No homem,
a testosterona reflete principalmente a função testicular. Nas mulheres, a
testosterona é responsável pela libido. No sexo feminino a verificação dos
níveis de testosterona é empregada na avaliação do hirsutismo (crescimento
excessivo dos pêlos corporais), na síndrome dos ovários policísticos e nos
tumores virilizantes adrenais ou ovarianos.
Valores de
referência para a testosterona total (ng/dl):
·
Homens
Pré-puberal:
10 a 20
Adultos:
300 a 1000
·
Mulheres
Pré-puberal:
10 a 20
Adultos:
20 a 80
Menopausa:
8 a 35
Quais As Funções Da Testosterona? Ela tem basicamente duas funções
: uma chamada anabólica e outra androgênica. Pela função anabólica ela atua,
principalmente, sobre as zonas de crescimento dos ossos. Além disso, ela
influencia o desenvolvimento de praticamente todos os órgãos do corpo humano.
Pelo lado androgênico, ela é respons ável pelo desenvolvimento das
características sexuais masculinas (órgãos sexuais , produção de
espermatozóides , pelos , barba, voz, etc). E mais: a testosterona age também
na distribuição da gordura corporal, dando a nítida diferença entre a silhueta
masculina e feminina.
Perfil
Completo
As
Características
Tempo de
ação: 3 dias (propionato); 8 dias (enantato); 14 dias (cipionato) Dosagem
relatada: 200-2000mg por semana Aromatiza: sim Converte-se em DHT: sim Acne:
sim Retenção hídrica: sim Pressão Alta: sim Inibe o eixo HPT: muito
Hepatotóxica: não (apenas na versão metilada)
A
História
Em paris,
um médico de 72 anos afirmou para os seus colegas que havia descoberto um
tratamento para rejuvenescer o corpo e a mente. Dizia ele que dentre vários
benefícios, havia aumentado sua força física e desempenho intelectual. Para
conseguir estes resultados, tudo o que o médico precisou fazer foi injetar um
líquido extraido dos testículos de cães e porcos da índia. Este foi
Charles-Édouard Brown-Séquard, em 1889, que apesar de não conhecer a existência
da testosterona, atestava que aquela “secreção interna” (termo usado para se
referir ao fluido que era administrado) trazia uma série de benefícios quando
injetada no corpo humano. Contudo, na época, os especialistas na área não deram
muito crédito para Charles-Édouard, e alegaram que os efeitos positivos
alcançados por ele foram simples fruto da auto-sugestão. Infelizmente Charles
se deixou levar pela zombaria de seus colegas e abandonou suas pesquisas neste
campo (1).
Quase 40
anos depois, em 1927, Fred Koch descobriu que animais castrados eram
remasculinizados após receberem uma substância isolada, proveniente de
testículos de boi. Contudo, o trabalho para obter isolar essa substância era
enorme, fazendo com que fosse quase impossível conseguir quantidades
suficientes para a realização de estudos em humanos. Naquele momento, eram
necessários mais de 80kg de testículos bovinos para extrair cerca de 20mg da
substância. No entanto, haviam interesses por trás dessa descoberta,
especialmente de grandes indústrias farmacêuticas como a Schering, Organon e a
Ciba. Nos anos 30, essas três empresas iniciaram um trabalho de pesquisa em
grande escala nesta área, culminando com a identificação da molécula de
testosterona pela Organon, em maio de 1935. Ainda em 1935, no mês de agosto,
dois métodos para a síntese da testosterona a partir do colesterol foram
desenvolvidos, um por Butenandt e outro por Ruzicka. Para ilustrar a
grandiosidade deste feito, é preciso lembrar que ambos ganharam o prêmio Nobel
de química pelas seus descobertas.
Os Efeitos
Muita
confusão é feita quando se fala de testosterona, e grande parte disso é
proveniente do incontável número de ésteres desta droga que estão disponíveis
nos dias de hoje. Para que os efeitos da testosterona e seus ésteres sejam
melhor compreendidos, precisamos entender que toda testosterona esterificada
(propionato de testosterona, cipionato de testosterona, etc) é uma pró-droga,
ou seja, uma susbtância inativa que será metabolizada no organismo após
administrada, produzindo metabólitos ativos que irão proporcionar os efeitos
desejados. Em outras palavras, a testosterona esterificada não promove efeito
algum. Dessa forma, é preciso que a testosterona seja separada do seu éster
para que ela exerça qualquer função no organismo. Esse fato levou muitos autores
e usuários a acreditar que o éster atrelado à testosterona seria responsável
apenas por alterar a sua meia-vida, de forma que os efeitos da testosterona
seriam os mesmos, independente de qual fosse o éster (2). Desta crença se
originou a tão famosa frase “testosterona é testosterona”. Contudo, na prática,
a utilização de ésteres diferentes resulta em efeitos diferentes, e essa
diferença de ação é bem conhecida há algumas décadas, tanto pelos usuários
quanto por alguns pesquisadores que se interessaram pelo assunto. No entanto,
testosterona continua sendo testosterona e a maioria dos seus efeitos são
comuns a todos os ésteres. Dessa maneira, os efeitos comuns da testosterona
serão enumerados e, em seguida, as diferenças decorrente dos diferentes ésteres.
Então vamos ao que interessa.
A
testosterona promove a construção muscular através de uma série de mecanismos
distintos Aumentando a retenção de nitrogênio, que é o indicador primário do
poder anabólico de uma droga, a testosterona disponibiliza mais material para
que os músculos sejam construídos (3). A testosterona também é responsável por
aumentar a produção de GH e IGF-1 (4)(5), duas substâncias que tem papel
fundamental no anabolismo muscular, sendo este último intimamente ligada ao
processo de hiperplasia, evidênciando os efeitos da testosterona sobre a
maturação das células satélites (7), seja para reparação do tecido muscular ou
para a formação de novas fibras. Além disso, a testosterona atua como um
antagonista dos glucocorticóides, fazendo desta uma ótima droga anti-catabólica
(, propriedade especialmente importante nos ciclos definição, quando o usuário
se encontra em déficit calórico. Por falar em definição, a testosterona também
se liga muito bem aos receptores androgênicos, promovendo a perda de gordura
(9). A ligação com os receptores androgênicos também é responsável pelo aumento
na síntese e armazenamento de glicogênio muscular (10), o que resulta em um
treino mais intenso e melhor recuperação após o treino. Aumentando a quantidade
de hemácias (11), a testosterona aumenta a vascularização e a resistência ao
exercício aeróbico. Além dos vários benefícios ligados à estética e à
performance, a testosterona pode prevenir (ou retardar) o mal de Alzheimer,
infartos e ataques cardiácos, exibindo também uma série de efeitos positivos
sobre a memória, o apetite, o humor, os ossos, os nervos e unidades motoras
(17-20).
Com todos
esses mecanismos agindo simultaneamente, muitos consideram a testosterona como
a base para todo e qualquer ciclo. Ainda que existam alguns casos onde a
testosterona não precisa necessariamente ser aplicada, aqueles que optam por
colocar uma droga mais forte em seu ciclo certamente devem optar pela
testosterona. De fato, a testosterona é a melhor opção custo benefício
disponível, e se compararmos os resultados absolutos veremos que poucas drogas
tem o mesmo potencial da testosterona. A versatilidade da testosterona faz com
que ela possa ser aplicada tanto em ciclos de definição quanto em ciclos de
volume. Porém, diferentes ésteres conferem à testosterona diferentes
propriedades, principalmente no que tange a conversão da testosterona em
estrógeno, de forma que mesmo sendo a testosterona aplicável em qualquer ciclo,
alguns ésteres atendem melhor à alguns objetivos do que outros.
Os Ésteres
Inicialmente
a esterificação foi criada para tornar o uso de uma determinada droga mais
confortável. Aumentando o tempo de liberação, o éster faz com que o usuário
precise administrar a droga em intervalos de tempos maiores, ou fazer menos
administrações em um mesmo intervalo de tempo. Considerando que geralmente a
testosterona é administrada através de injeção intramuscular profunda, a
esterificação poupa os usuários de alguns momentos de dor e desconforto.
Contudo, aqueles que tiveram a oportunidade de utilizar ésteres de testosterona
diferentes são categóricos ao afirmar que os ésteres mais curtos (como o
propionato) tem ação diferente dos ésteres mais longos (como o enantato e o
cipionato). Segundo estes usuários, o propionato de testosterona trás mais
qualidade muscular e moderado aumento de peso, enquanto o enantato ou cipionato
de testosterona promovem um maior aumento de peso no geral, ainda que boa parte
seja de retenção hídrica, o que por sua vez reduz a qualidade muscular. Esse
conhecimento empírico se estabeleceu ao longos dos anos, de forma que é natural
ouvir recomendações sobre ésteres curtos em ciclos de definição e ésteres
longos em ciclos de volume. Ainda que não houvessem estudos científicos
comprovando essas diferenças, a simples observação dos resultados já seria uma
base suficientemente forte para sustentar a aplicação dos diferentes ésteres em
ciclos com objetivos distintos.
O ponto
central na diferença entre as ações dos ésteres é a taxa de aromatização que
ele confere à testosterona. Um estudo concluiu que ésteres mais longos
ocasionam maior presença de estrógeno no organismo que os ésteres mais curtos
(12). O mesmo estudo mostra que os individuos submetidos à ésteres curtos
também tiveram maior contagem de espermatozóides, recuperação do eixo HPT mais
acelerada, e pior perfil lipídico quando comparados aos individuos que foram
expostos aos ésteres longos. Sabendo que o estrógeno é um grande supressor do
eixo HPT e atua positivamente no perfil lipídico, fica fácil perceber que estes
últimos parâmetros decorrem de uma menor taxa de aromatização por parte dos
ésteres curtos. Ainda que o estudo em questão tenha sido realizado com macacos
(Macaca fasicularis), os resultados convergem com o conhecimento empírico que
foi acumulado com os anos de experiência dos usuários. Assim, com menos
estrógeno no organismo, os ésteres curtos promovem melhora na qualidade
muscular do usuário, já que a retenção hídrica com ésteres de testosterona mais
curtos costuma ser branda ou mesmo inexistente.
Porém, os
ésteres longos também tem suas vantagens. Ainda que a qualidade muscular fique
comprometida graças à retenção hídrica decorrente do alto nível de estrógeno,
os ésteres longos são superiores quando o quesito é a retenção de nitrogênio
(13). Além disso, o estrógeno também tem propriedades anabólicas, já que este
hormônio estimula a produção de GH e IGF-1 (14)(15)(16), aumenta a concentração
de receptores androgênicos e atua positivamente sobre os mecanismos de
utilização de glicose pelos músculos (10). Dessa forma, a presença de uma
quantidade de estrógeno elevada pode ser benéfica para a construção muscular.
Outra
diferença entre os ésteres reside sobre o seu peso molecular. Apesar de muito
importante, esse fator costuma ser negligenciado pela maioria dos usuários.
Como o peso molecular do éster influência diretamente na quantidade de
testosterona que será liberada no organismo, o peso do éster deve ser levado em
consideração quando a dosagem do ciclo for estabelecida. Dessa forma, quanto
maior o éster atrelado à testosterona, menos testosterona será liberada na
corrente sanguinea, necessitando assim de uma maior quantidade de testosterona
esterificada para atingir uma determinada dosagem. Para ilustrar melhor este
conceito, vamos tomar como exemplo dois ciclos, sendo um deles com 500mg de
propionato de testosterona por semana e outro com 500mg de enantato de
testosterona por semana. Nos ciclos citados, ambos estão usando quantidades
iguais de testosterona esterificada, dando uma falsa impressão que a quantidade
de testosterona administrada é igual nas duas situações. Contudo, no ciclo com
propionato de testosterona, o peso molecular do éster corresponde a cerca de
20% da quantidade total administrada na semana, enquanto que no ciclo contendo
enantato de testosterona, esta porcentagem sobe para 30%. Desta maneira, o
primeiro ciclo conta com algo em torno de 400mg de testosterona por semana. Já
o segundo ciclo conta com apenas 350mg de testosterona por semana. Assim, é
importante que o usuário ajuste a quantidade de testosterona esterificada a ser
administrada de acordo com o peso do éster. Para efeito de cálculos futuros,
para cada 100mg de testosterona atrelada aos ésteres propionato, enantato e
cipionato, você terá respectivamente 83.7mg, 69.9mg e 69.6mg de testosterona
pura.
O Uso
Por força
do hábito, convencionou-se entre a maioria dos usuários que a dosagem mínima
para que a administração exógena de testosterona ofereça resultados
significativos é de 500mg por semana. No entanto, usuários com menos experiência
e tempo de treino podem conseguir resultados expressivos mesmo com doses mais
baixas, como 200-300mg por semana, uma vez que estas pessoas tendem a ser mais
leves e ter histórico de EAAs reduzido ou inexistente. Considerando que o corpo
humano (homens) produz naturalmente cerca de 50mg de testosterona por semana,
mesmo uma dosagem pequena como 200mg oferece uma quantidade de testosterona
quatro vezes maior que a normal. Contudo, os usuários mais avançados parecem
precisar de doses maiores para obter resultados expressivos, sendo que a
dosagem normalmente utilizada por estas pessoas fica entre 500 e 1g. Ainda
assim, existem usuários que optam por dosagens elevadas, podendo chegar a 1,5g
ou 2g.
As
propriedades da testosterona fazem com ela possa ser aplicada em qualquer
ciclo, seja qual for o objetivo. Como você deve ter percebido até aqui, alguns
ésteres se aplicam melhor em certo ciclos. Para ciclos de definição os ésteres
curtos, como o propionato de testosterona, são uma melhor opção por resultar em
menos estrógeno. Para maximizar os resultados do ciclo, um inibidor de
aromatase é necessário, reduzindo ao máximo a aromatização, afim de que se
possa aproveitar todo o potencial da testosterona no quesito queima de gordura.
Em ciclos com esse objetivo, drogas mais androgênicas e não aromatizáveis podem
ser associadas à testosterona, como a trembolona ou drostonolona, ou mesmo
drogas com perfil mais anabólico, como o estanozolol por exemplo. Ésteres
curtos também podem ser aplicados em ciclos que visam aumento de massa muscular
sem perda da qualidade, já que um leve aumento no nível de estrógeno é
aceitável e bem-vindo neste tipo de ciclo. Para os ciclos que buscam este
objetivo, drogas não aromatizáveis (como estanozolol, oxandrolona, trembolona,
etc) ou as que tem baixa taxa de aromatização (como boldenona e fenilpropionato
de nandrolona) são opções que tendem a maximizar os resultados. Nos ciclos que
buscam aumento de volume, os ésteres longos (enantato, cipionato, etc) trazem
melhor resultado, uma vez que proporcionam maior retenção de nitrogênio e a
alta taxa de conversão em estrógeno favorece a construção muscular. Drogas como
oximetolona, metandrostenolona e decanoato de nandrolona são opções válidas
para se combinar com a testosterona nos ciclos que visam grande aumento de
massa muscular.
Os
Colaterais
Por ser a
droga mãe de todos os outros EAAs, a testosterona recebeu o valor androgênico
100, e esse valor é usado como parâmetro para estipular o potencial androgênico
de todas as outras drogas. Assim, quando você se deparar com uma droga cujo
valor androgênico é 200, isso quer dizer que ela é duas vezes mais androgênica
que a testosterona. Ainda que o valor androgênico da testosterona seja bem
menor que o de outras drogas, como a trembolona (valor androgênico 500), ela é
capaz de provocar colaterais desta natureza, como oleosidade da pele, acne e
queda de cabelo. Além disso, a testosterona é reduzida pela enzima
5-alfa-reductase, gerando a dihidrotestosterona (DHT), que é um EAA ainda mais
androgênico que a própria testosterona. Outros colaterais de natureza
androgênica como o comportamento agressivo também podem surgir durante um ciclo
contendo testosterona.
Por ser
convertida em estrógeno quando em contato com a enzima aromatase, colaterais
como retenção hídrica, aumento na pressão arterial e ginecomastia são
possíveis. É importante observar que, como visto anteriormente, ésteres curtos
tendem a causar menos colaterais de origem estrogênica que os ésteres longos,
já que resultam em menores níveis de estrógeno. Sendo assim, os usuários mais
sensíveis aos colaterais estrogênicos devem optar por ésteres curtos, como o
propionato, afim de evitar complicações futuras. Contudo, paradoxalmente,
algumas pessoas são sensíveis à ação rápida dos ésteres curtos (22), e aqueles
que fazem parte deste grupo costumam relatar febre, cansaço e falta de
disposição para treinar e se alimentar corretamente.
Durante o
uso de testosterona exógena, o eixo HPT é suprimido rapidamente (2), sendo
necessário fazer a TPC adequada com o objetivo de minimizar o crash hormonal ao
final do ciclo. O perfil lipídico também pode ser alterado nos ciclos contendo
testosterona. Um estudo com 61 homens saudáveis, onde foram utilizadas
diferentes dosagens de testosterona durante 20 semanas, mostrou um redução no
HDL proporcional à dosagem utilizada, concluindo que este é um colateral
dose-dependente (21). RETIRADO DO STE VIGOREX
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